Comer quando chegasse em casa ou comer qualquer coisa gordurosa ali mesmo? Hoje essa decisão parecia muito difícil de ser tomada. Tibério não estava morrendo de fome como ontem mas também não se sentia livre da sensação de estar com a barriga vazia depois de passadas cinco horas e meia do almoço.
A rodoviária era um lugar desolador. Cheia sempre, de tudo e de todo tipo de gente. Cachorros no meio do povo, sujeira demasiada no chão que já nem lembrava a cor original, embalagens diversas nos cantos mal varridos: bala, salgadinho, picolé, camisinha, um radinho imitação de mp3... lá também tem aquelas lanchonetes suspeitas; nelas residia a dúvida de Tibério, será que como em casa, onde sei por onde passa cada um dos ingredientes do que quer que eu vá comer ou como aqui, ignorando o processo e só pensando na minha barriga logo logo forrada?
Decidido, rumou até a lanchonete escolhida e pegou um salgado bem frito acompanhado de um suco de laranja, daqueles que ficam rodando durante dias naquelas maquinas com bacias transparentes. A fila já está imensa! Pelo jeito o caos estava instaurado. Pessoas se amontoavam umas atrás das outras em filas desconjuntadas que apontavam para espaços vazios, desejosos de ônibus. Outras procuravam chegar a filas que estavam mais distantes e começavam uma batalha contra as filas que vinham antes, verdadeiras barreiras humanas.
Conseguiu estar entre as vinte primeiras pessoas da fila, se sentiu aliviado pois sabia que conseguiria ir sentado durante o trajeto que duraria não menos do que uma hora. Milhões de perguntas ( na verdade a mesma só que sempre com elementos a mais ou a menos, feitas com mais entonação ou com sinônimos escolhidos) passavam sua cabeça sempre que precisava pegar um ônibus, ou melhor, toda vez que precisava do transporte público. Não tinha um carro. Sabia dirigir, tinha licença de motorista e tudo, mas até hoje não conseguira juntar dinheiro suficiente pra comprar um carro pelo menos perecido com o que sempre sonhou. Vou comprar à vista, é claro, esse negocio de passar a vida inteira pagando um carro não é comigo...no fim, quando ele for meu de verdade, já vai estar tão velho que vou ter vergonha de andar nele. Não teria vergonha coisa nenhuma, não tinha vergonha de usar calças que tinha ganhado quando fez dezoito anos, dezoito anos atrás...
Nada de ônibus, em nenhum dos espaços vazios, nenhum, nem os visinhos nem os da frente, do outro lado da rodoviária, nem os de trás. Não tinha ouvido falar de greve nenhuma. A ultima foi há tão pouco tempo, provavelmente não estariam começando uma outra tão cedo. De qualquer forma era muito estranho, logo numa sexta-feira, às seis da tarde, nem sinal de ônibus. Sentiu a cabeça coçar e a imagem de cabelos vistos através de microscópio pulou em sua mente. Aos poucos, estes fios emaranhados começavam e ficar esbranquiçados até se tornarem totalmente alvos. Não vá se estressar, daqui a pouco vai ser um quarentão com cara de sessentão! Essa foi a vozinha fina da sua mulher que trincava as lentes do microscópio. Fazer o que não é? O jeito é buscar me entreter.
Duas pessoas, um rapaz e uma jovem senhora, que estavam logo atrás dele na fila do ônibus estavam conversando animadamente sobre o que tinham visto passar na televisão na noite anterior. Tibério em busca de entretenimento grátis espichou os ouvidos para ouvir melhor sobre o que falavam.
Sem dúvidas...mas não creio que conseguiram muita coisa...não, claro, isso se...perfeitamente, uma manifestação bem organizada...mas eles planejaram...ahh no mínimo chamaram a atenção da mídia, e isso já é alguma coisa...como não?...como assim Elizabete, claro que foi, eles ficaram nus!
Mesmo sendo uma pessoa muito bem educada, conveniente e na sua, não dava pra não falar nada. Tibério virando o corpo teatralmente, como se quisesse dar a impressão de que não estava ouvindo a conversa dos dois a quinze minutos e que só notara a ultima palavra do rapaz, foi dizendo: ´´Desculpa, não pude deixar de ouvir mais ou menos o que você falou; vocês estão falando sobre a manifestação que aconteceu naquele país, é...não me lembro o nome agora, mas que saiu nos jornais hoje e tal, aquela manifestação contra o aumento dos impostos sobre os produtos importados?´´
Acenando positivamente com a cabeça os dois se viraram para Tibério incluindo-o automaticamente no meio da conversa. O rapaz logo tratou de revisar toda a noticia para que o novo integrante da discussão pudesse começar a opinar. ´´ No sul de um país ai, que eu também não lembro o nome, umas trezentas pessoas se juntaram em frente ao governo para protestar contra esse lance aí que tava acontecendo, de quererem aumentar o imposto em cima dos produtos importados. O que deu mais notícia foi por que a galera lá foi bem radical, assim, eles não quebraram nada nem usaram violência não saca, só resolveram ficar todos sem roupa de mãos dadas na frente da sede do governo.´´
Era incrível como ninguém conseguia enxergar o balãozinho cheio de imagens que acabava de sair da orelha esquerda de Tibério e começava a crescer fora de sua cabeça. Cheia de telinhas, mostrava pessoas de mãos dada, gritando, cantando musiquinhas de protesto, algumas tinham o rosto pintado, outras usavam chapéus feitos de papel com dizeres e o mais engraçado, todas estavam em seu original (quer dizer, alguma mulheres, depois de alguns ml de silicone, não estavam tão originais), estavam do jeito que tinham vindo ao mundo.
``Nossa, não tinha visto essa parte não, ouvi alguma coisa sobre o protesto, o motivo pelo que o pessoal estava brigando, mas esse ´´detalhe´´ eu não sabia . Mas me diz uma coisa é...como é mesmo o seu nome? ...ta Carlos, me diz uma coisa, eles ficaram lá de mãos dadas e pronto? No que deu isso?´´ A senhora não se conteve, parecia extremamente animada com a idéia de pessoas ficarem nuas no meio da rua; de vez em quando Tibério olhava da mulher para o seu balãozinho cheio de pessoas desnudas que ainda pairava por ali, e do balão de volta para a mulher; suspeitava que ela conseguisse ver as imagens que passavam ali e estava se divertindo. ´´ Ah, deu que eles não deixaram ninguém entrar lá, lá na sede do governo. Estavam lá desde cedo sabe, aí nenhum funcionário pode entrar. Depois de um tempão chamaram a policia, mas como era uma coisa pacifica e tal resolveram conversar com o líder do protesto, não quiseram bater nas pessoas... e ia doer mais ainda, estava todo mundo pelado!´´ e deu uma risadinha que fez com que Tibério checasse de novo se ela não tava olhando pro seu balãozinho.
´´No fim, deu certo?´´ ´´ Ah claro que deu! Era o que eu tava falando com a Elizabete aqui, se eles não conseguiram alguma coisa lá na hora, eles chamaram a atenção da mídia, e você sabe, a mídia sabe muito bem fazer pressão.´´ ´´Um, não sei não, até parece que o governo vai se deixar levar por televisão e jornal...´´ ´´ Mas se deixa levar sim sabia? Isso já aconteceu muitas vezes, os governantes odeiam ser mal vistos.´´ ´´ Era justamente isso que eu ia dizer pra ela quando você entrou no papo, eles vão fazer alguma coisa sim, mesmo por que a noticia não ficou só por lá, já correu o mundo inteiro!´´ ´´ Eita, é mesmo né? Se chegou por aqui é por que já passou pro mundo inteiro mesmo´´.
Os três ficaram parados, olhando cada um para um lado, calados. Os olhos de Elizabete estavam brilhando, os de Carlos se perdiam no vão que demorava a ser ocupado pelo ônibus e os de Tibério se voltavam para a imagem dos cabelos brancos no microscópio, ainda de lentes quebradas... era aterrorizante a idéia de ter cabelos brancos mais rápido do que a natureza tinha decidido. Um estalo quase audível passou pela cabeça dos três ao mesmo tempo e eles se olharam. Por uns três segundos seus olhos registraram que os outros pensavam o mesmo.
´´Nossa, o transporte publico daqui é uma meleca né?´´ ´´Um...ah Carlos, não diria que é uma meleca não, mas tem muita coisa que precisa melhorar, muita coisa mesmo´´ As mãos de Elizabete começaram a deslizar sobre o seu corpo enquanto seus olhos ganhavam um brilho diferente. ´´Ah não, eu concordo plenamente com o Carlos, é uma bosta, olha pra isso, estamos aqui a no mínimo quarenta e cinco minutos e nada de ônibus...e não é só o nosso, o de ninguém chegou!´´ Tibério sabia o que queria, era sua chance de fazer alguma coisa diferente, alguma coisa que justificasse os cabelos brancos que já existiam na sua cabeça; hoje ele não deixaria nenhum fio de cabelo branco nascer em cabeça nenhuma. ´´ E olha só, se fosse ruim mas a passagem fosse barata, tudo bem, mas não, eles faltam cobrar os nossos olhos, eu to cansado disso.´´ Carlos passou a mão pelo seu cinto, mordeu os lábios com decisão. ´´ Vocês tem toda razão, e a maioria do pessoal que trabalha nos ônibus também são muito mal educados, os trocadores não são nem um pouco gentis e os motoristas pensam que estão levando gado!´´ Maria já tinha começado a tirar os sapatos. ´´Chega disso, não vou ser igual todo mundo. Esse povo que reclama reclama e não faz nada!´´ ´´ Nem eu, eu vou fazer alguma coisa e é hoje´´ ´Nós vimos muito bem o que é que acontece quando as pessoas se mobilizam... pelo menos alguma coisa conseguem, e vamos conseguir isso hoje´´ ´´Ah se vamos!´´ `` É hoje!´´ ´´ É agora ou nunca!´´
E então a rodoviária toda parou. Por um segundo tudo ficou silencioso e no meio de todo aquele silencio três pessoas conquistaram os olhares de transeuntes bêbados em seus destinos.
Ali estavam Carlos, Elizabete e Tibério. Pelados!
(continua)
Decidido, rumou até a lanchonete escolhida e pegou um salgado bem frito acompanhado de um suco de laranja, daqueles que ficam rodando durante dias naquelas maquinas com bacias transparentes. A fila já está imensa! Pelo jeito o caos estava instaurado. Pessoas se amontoavam umas atrás das outras em filas desconjuntadas que apontavam para espaços vazios, desejosos de ônibus. Outras procuravam chegar a filas que estavam mais distantes e começavam uma batalha contra as filas que vinham antes, verdadeiras barreiras humanas.
Conseguiu estar entre as vinte primeiras pessoas da fila, se sentiu aliviado pois sabia que conseguiria ir sentado durante o trajeto que duraria não menos do que uma hora. Milhões de perguntas ( na verdade a mesma só que sempre com elementos a mais ou a menos, feitas com mais entonação ou com sinônimos escolhidos) passavam sua cabeça sempre que precisava pegar um ônibus, ou melhor, toda vez que precisava do transporte público. Não tinha um carro. Sabia dirigir, tinha licença de motorista e tudo, mas até hoje não conseguira juntar dinheiro suficiente pra comprar um carro pelo menos perecido com o que sempre sonhou. Vou comprar à vista, é claro, esse negocio de passar a vida inteira pagando um carro não é comigo...no fim, quando ele for meu de verdade, já vai estar tão velho que vou ter vergonha de andar nele. Não teria vergonha coisa nenhuma, não tinha vergonha de usar calças que tinha ganhado quando fez dezoito anos, dezoito anos atrás...
Nada de ônibus, em nenhum dos espaços vazios, nenhum, nem os visinhos nem os da frente, do outro lado da rodoviária, nem os de trás. Não tinha ouvido falar de greve nenhuma. A ultima foi há tão pouco tempo, provavelmente não estariam começando uma outra tão cedo. De qualquer forma era muito estranho, logo numa sexta-feira, às seis da tarde, nem sinal de ônibus. Sentiu a cabeça coçar e a imagem de cabelos vistos através de microscópio pulou em sua mente. Aos poucos, estes fios emaranhados começavam e ficar esbranquiçados até se tornarem totalmente alvos. Não vá se estressar, daqui a pouco vai ser um quarentão com cara de sessentão! Essa foi a vozinha fina da sua mulher que trincava as lentes do microscópio. Fazer o que não é? O jeito é buscar me entreter.
Duas pessoas, um rapaz e uma jovem senhora, que estavam logo atrás dele na fila do ônibus estavam conversando animadamente sobre o que tinham visto passar na televisão na noite anterior. Tibério em busca de entretenimento grátis espichou os ouvidos para ouvir melhor sobre o que falavam.
Sem dúvidas...mas não creio que conseguiram muita coisa...não, claro, isso se...perfeitamente, uma manifestação bem organizada...mas eles planejaram...ahh no mínimo chamaram a atenção da mídia, e isso já é alguma coisa...como não?...como assim Elizabete, claro que foi, eles ficaram nus!
Mesmo sendo uma pessoa muito bem educada, conveniente e na sua, não dava pra não falar nada. Tibério virando o corpo teatralmente, como se quisesse dar a impressão de que não estava ouvindo a conversa dos dois a quinze minutos e que só notara a ultima palavra do rapaz, foi dizendo: ´´Desculpa, não pude deixar de ouvir mais ou menos o que você falou; vocês estão falando sobre a manifestação que aconteceu naquele país, é...não me lembro o nome agora, mas que saiu nos jornais hoje e tal, aquela manifestação contra o aumento dos impostos sobre os produtos importados?´´
Acenando positivamente com a cabeça os dois se viraram para Tibério incluindo-o automaticamente no meio da conversa. O rapaz logo tratou de revisar toda a noticia para que o novo integrante da discussão pudesse começar a opinar. ´´ No sul de um país ai, que eu também não lembro o nome, umas trezentas pessoas se juntaram em frente ao governo para protestar contra esse lance aí que tava acontecendo, de quererem aumentar o imposto em cima dos produtos importados. O que deu mais notícia foi por que a galera lá foi bem radical, assim, eles não quebraram nada nem usaram violência não saca, só resolveram ficar todos sem roupa de mãos dadas na frente da sede do governo.´´
Era incrível como ninguém conseguia enxergar o balãozinho cheio de imagens que acabava de sair da orelha esquerda de Tibério e começava a crescer fora de sua cabeça. Cheia de telinhas, mostrava pessoas de mãos dada, gritando, cantando musiquinhas de protesto, algumas tinham o rosto pintado, outras usavam chapéus feitos de papel com dizeres e o mais engraçado, todas estavam em seu original (quer dizer, alguma mulheres, depois de alguns ml de silicone, não estavam tão originais), estavam do jeito que tinham vindo ao mundo.
``Nossa, não tinha visto essa parte não, ouvi alguma coisa sobre o protesto, o motivo pelo que o pessoal estava brigando, mas esse ´´detalhe´´ eu não sabia . Mas me diz uma coisa é...como é mesmo o seu nome? ...ta Carlos, me diz uma coisa, eles ficaram lá de mãos dadas e pronto? No que deu isso?´´ A senhora não se conteve, parecia extremamente animada com a idéia de pessoas ficarem nuas no meio da rua; de vez em quando Tibério olhava da mulher para o seu balãozinho cheio de pessoas desnudas que ainda pairava por ali, e do balão de volta para a mulher; suspeitava que ela conseguisse ver as imagens que passavam ali e estava se divertindo. ´´ Ah, deu que eles não deixaram ninguém entrar lá, lá na sede do governo. Estavam lá desde cedo sabe, aí nenhum funcionário pode entrar. Depois de um tempão chamaram a policia, mas como era uma coisa pacifica e tal resolveram conversar com o líder do protesto, não quiseram bater nas pessoas... e ia doer mais ainda, estava todo mundo pelado!´´ e deu uma risadinha que fez com que Tibério checasse de novo se ela não tava olhando pro seu balãozinho.
´´No fim, deu certo?´´ ´´ Ah claro que deu! Era o que eu tava falando com a Elizabete aqui, se eles não conseguiram alguma coisa lá na hora, eles chamaram a atenção da mídia, e você sabe, a mídia sabe muito bem fazer pressão.´´ ´´Um, não sei não, até parece que o governo vai se deixar levar por televisão e jornal...´´ ´´ Mas se deixa levar sim sabia? Isso já aconteceu muitas vezes, os governantes odeiam ser mal vistos.´´ ´´ Era justamente isso que eu ia dizer pra ela quando você entrou no papo, eles vão fazer alguma coisa sim, mesmo por que a noticia não ficou só por lá, já correu o mundo inteiro!´´ ´´ Eita, é mesmo né? Se chegou por aqui é por que já passou pro mundo inteiro mesmo´´.
Os três ficaram parados, olhando cada um para um lado, calados. Os olhos de Elizabete estavam brilhando, os de Carlos se perdiam no vão que demorava a ser ocupado pelo ônibus e os de Tibério se voltavam para a imagem dos cabelos brancos no microscópio, ainda de lentes quebradas... era aterrorizante a idéia de ter cabelos brancos mais rápido do que a natureza tinha decidido. Um estalo quase audível passou pela cabeça dos três ao mesmo tempo e eles se olharam. Por uns três segundos seus olhos registraram que os outros pensavam o mesmo.
´´Nossa, o transporte publico daqui é uma meleca né?´´ ´´Um...ah Carlos, não diria que é uma meleca não, mas tem muita coisa que precisa melhorar, muita coisa mesmo´´ As mãos de Elizabete começaram a deslizar sobre o seu corpo enquanto seus olhos ganhavam um brilho diferente. ´´Ah não, eu concordo plenamente com o Carlos, é uma bosta, olha pra isso, estamos aqui a no mínimo quarenta e cinco minutos e nada de ônibus...e não é só o nosso, o de ninguém chegou!´´ Tibério sabia o que queria, era sua chance de fazer alguma coisa diferente, alguma coisa que justificasse os cabelos brancos que já existiam na sua cabeça; hoje ele não deixaria nenhum fio de cabelo branco nascer em cabeça nenhuma. ´´ E olha só, se fosse ruim mas a passagem fosse barata, tudo bem, mas não, eles faltam cobrar os nossos olhos, eu to cansado disso.´´ Carlos passou a mão pelo seu cinto, mordeu os lábios com decisão. ´´ Vocês tem toda razão, e a maioria do pessoal que trabalha nos ônibus também são muito mal educados, os trocadores não são nem um pouco gentis e os motoristas pensam que estão levando gado!´´ Maria já tinha começado a tirar os sapatos. ´´Chega disso, não vou ser igual todo mundo. Esse povo que reclama reclama e não faz nada!´´ ´´ Nem eu, eu vou fazer alguma coisa e é hoje´´ ´Nós vimos muito bem o que é que acontece quando as pessoas se mobilizam... pelo menos alguma coisa conseguem, e vamos conseguir isso hoje´´ ´´Ah se vamos!´´ `` É hoje!´´ ´´ É agora ou nunca!´´
E então a rodoviária toda parou. Por um segundo tudo ficou silencioso e no meio de todo aquele silencio três pessoas conquistaram os olhares de transeuntes bêbados em seus destinos.
Ali estavam Carlos, Elizabete e Tibério. Pelados!
(continua)
Foto por J.P. Sousa
4 comentários:
Meeee...
Cês fumaram orégano com calda de cereja foi??
Olha qq dá a junção de dois delinquentes!
Tão pelados fazendo rebelião tb?
Tsc Tsc
loucos de pedra!
Que loucura!
AHEIUAEIUAHEIUAHEUIAHUIEAHEUAH
Deu medo O_O
Aguardo textos da Sw aqui :D
"pq ficar pelado inutilmente é pornografia, orgia.Mas,quando fico nua pra vc...ficar nua pra vc é como pular de um precipício. O ar te invade e vc invade o ar.Vc se torna o ar..."
Rick, meu poeta, meu príncipe no cavalo branco,minha metade...
Eita,
daqui a pouco vcs vão virar naturistas... af maria
adorei o texto... fiquei imaginando o povo pelado na rodoviaria..heheheh ia ser engraçado..
bjus poeteiro..
=)
Postar um comentário